A agência de viagens 123milhas surpreendeu seus clientes ao cancelar pacotes turísticos promocionais. A empresa anunciou que os reembolsos seriam feitos em forma de vales para serem utilizados em sua própria agência, mas advogados afirmam que os clientes têm o direito de exigir reembolsos em dinheiro.

Advogada especializada em Direito do Turismo ressalta que a imposição do vale contradiz o Código do Consumidor. Os consumidores têm direitos garantidos e podem exigir seu dinheiro devidamente ajustado, além de compensações por danos e prejuízos.

Especialistas afirmam que os clientes estão protegidos pelo Código de Defesa do Consumidor. Eles têm o direito de exigir o cumprimento forçado da oferta, aceitar um produto equivalente ou receber um reembolso ajustado por danos e prejuízos.

Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor considera a prática abusiva e destaca a violação dos direitos do consumidor. A escolha deve estar nas mãos do consumidor e eles devem decidir como receber seu dinheiro.

Clientes podem realizar reclamação formal através do Portal do Consumidor antes de considerar medidas legais. Eles também podem recorrer ao poder judiciário para solicitar o reembolso e buscar compensações por danos materiais e morais.

Consumidores devem procurar um advogado confiável para solicitar o reembolso e suspender as parcelas no cartão de crédito, se necessário. A agência pode ser alvo de investigação pelo Ministério Público e ser multada e suspensa de operar caso seja comprovada a violação das normas.

Resumo da Notícia
A agência de viagens 123milhas cancelou pacotes turísticos promocionais
Clientes têm direito de exigir reembolso em dinheiro, segundo advogados
Imposição de vales contraria o Código do Consumidor
Clientes estão protegidos pelos artigos 30 e 35 do Código de Defesa do Consumidor
Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor considera prática abusiva
Consumidores podem realizar reclamação formal e buscar medidas legais
Advogados recomendam procurar um advogado confiável e suspender as parcelas no cartão de crédito
Possibilidade de investigação pelo Ministério Público

Com informações do site Itatiaia.

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