Aumento dos combustíveis pressiona inflação e preocupa especialista

No segundo semestre, a transferência dos aumentos nos preços dos combustíveis para os consumidores pode exercer pressão sobre a inflação

De acordo com análise do renomado economista André Perfeito, no segundo semestre deste ano, a transferência dos aumentos nos preços dos combustíveis para os consumidores pode exercer pressão sobre a inflação. Entretanto, o custo de vida está controlado e não se espera uma inflação fora de controle.

Uma preocupação levantada por Perfeito é o significativo atraso nos preços da gasolina no México em relação aos preços internacionais, o que pode resultar no repasse desses aumentos para o consumidor final.

Preocupações com a taxa Selic

No que diz respeito às taxas de juros, o economista não espera cortes ousados na taxa Selic. Ele destaca que é importante fornecer sinais claros ao mercado e acredita que haverá críticas adicionais ao Banco Central. No entanto, ele argumenta que não reduzir drasticamente as taxas de juros pode ter um efeito semelhante a cortá-las, pois ajudaria a estabilizar o mercado por um período maior. Dessa forma, não há expectativa de alívio para o Banco Central.

André Perfeito também ressalta que melhorar a eficiência do setor público é um desafio enfrentado por qualquer governo. Ao analisar as mudanças fiscais planejadas em andamento, ele considera o período de transição de 2026 a 2033 como prolongado.

As informações foram divulgadas pela repórter Marina Harriz e são baseadas na análise e opiniões do economista André Perfeito.

Em suma, há preocupações em relação ao impacto dos aumentos dos preços dos combustíveis sobre a inflação no segundo semestre, mas o custo de vida está sob controle. Não são esperados cortes ousados na taxa Selic, com o foco voltado para as taxas de juros futuras. O economista também destaca a importância de melhorar a eficiência do setor público e considera o período de transição das mudanças fiscais como prolongado.

Com informações do site Jovem Pan.