Consignado do INSS: Bancos privados ainda não reduziram taxas mesmo após a diminuição no teto de juros
Aprovada recentemente pelo Conselho Nacional de Seguridade Social (CNPS), a redução das taxas de juros para empréstimos consignados e cartões de crédito de aposentados e pensionistas do INSS ainda não foi adotada pelos bancos privados.
Redução nos juros
O Ministério da Seguridade Social publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira (21) uma resolução que estabelece a redução das taxas máximas mensais de juros. Para os empréstimos consignados, a taxa foi diminuída de 1,97% para 1,91%, enquanto para os cartões de crédito consignados passou de 2,89% para 2,83%.
A proposta foi aceita com 14 votos favoráveis no CNPS, sendo que apenas o representante da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) discordou. O Ministério justificou a medida devido à recente redução da taxa básica da economia brasileira, conhecida como taxa Selic.
Bancos estatais já realizaram cortes
Em resposta à redução da taxa Selic, os bancos estatais já efetuaram cortes nas taxas oferecidas aos clientes que utilizam o crédito consignado do INSS. A Caixa Econômica Federal reduziu sua taxa para 1,70% ao mês, enquanto o Banco do Brasil apresentou duas opções: 1,77% e 1,89% mensalmente.
No entanto, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que o novo limite das taxas está abaixo dos custos assumidos pelos bancos para oferecer esse tipo de crédito. Além disso, a entidade afirmou que não houve diálogo sobre a proposta e que poderia haver um impacto negativo na disponibilidade desse crédito.
Posição dos bancos privados
Questionado sobre a redução das taxas, o Santander informou que está realizando estudos financeiros para se adaptar às novas diretrizes. Já o C6 afirmou que ajustará suas taxas após a publicação da norma específica. Diversos outros bancos foram contatados, como BMG e Bradesco, mas não responderam. O Itaú declarou que aguarda atualizações do sistema da Dataprev para começar a oferecer crédito consignado com as novas taxas.
É importante ressaltar que essas mudanças nas taxas só poderão ser implementadas após a publicação de uma instrução normativa (IN) pelo INSS. A Dataprev, empresa estatal processadora de dados, será responsável por divulgar as alterações no sistema aos bancos.
De acordo com dados do Banco Central coletados entre os dias 1º e 8 de agosto, dos 39 bancos que oferecem créditos consignados, 24 já praticavam taxas inferiores aos novos limites estabelecidos.
Mais informações podem ser encontradas aqui.
Notícia |
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De acordo com a recente aprovação do CNPS, as taxas de juros dos empréstimos consignados e cartões de crédito para aposentados e pensionistas do INSS foram reduzidas. |
A taxa máxima mensal de juros para empréstimos consignados passou de 1,97% para 1,91%, enquanto a taxa para cartões de crédito consignados passou de 2,89% para 2,83%. |
A proposta foi aceita com 14 votos favoráveis no CNPS, sendo que o representante da CNF discordou. |
O Ministério justificou a redução das taxas devido à recente diminuição da taxa Selic. |
Bancos estatais já realizaram cortes nas taxas oferecidas aos clientes que utilizam o crédito consignado do INSS. |
A Caixa Econômica Federal reduziu sua taxa para 1,70% mensalmente, enquanto o Banco do Brasil apresentou duas opções: 1,77% e 1,89% mensalmente. |
A Febraban alegou que o novo limite das taxas está abaixo dos custos assumidos pelos bancos para oferecer esse tipo de crédito. |
O Santander informou estar realizando estudos financeiros para se adaptar às novas diretrizes. |
O C6 afirmou que ajustará suas taxas após a publicação da norma específica. |
Outros bancos foram contactados, mas não responderam ou aguardam atualizações do sistema da Dataprev. |
As mudanças nas taxas só poderão ser implementadas após a publicação de uma instrução normativa pelo INSS. |
24 dos 39 bancos que oferecem créditos consignados já praticavam taxas inferiores aos novos limites estabelecidos. |
Mais informações podem ser encontradas aqui. |
Com informações do site Extra.