No primeiro semestre de 2023, Brasil lidera a lista de ciberataques na América Latina
No primeiro semestre de 2023, o Brasil registrou um número alarmante de ciberataques, colocando-o no topo da lista na América Latina. Durante os meses de janeiro a junho, foram contabilizados aproximadamente 23 bilhões de incidentes envolvendo usuários e empresas brasileiras, quase o dobro do segundo país mais atacado, México. Esses dados representam mais de 36% de todos os casos de cibersegurança relatados na região da América Latina e Caribe.
Brasil se torna alvo principal para ataques direcionados
Essa preocupante tendência revela que o Brasil se tornou um alvo principal para ataques direcionados. Esse fenômeno pode ser explicado pela especialização crescente dos cibercriminosos, que utilizam ferramentas específicas para cada território visado.
Os profissionais da Fortinet, empresa responsável pela coleta dessas informações, destacam um aumento na sofisticação das táticas utilizadas pelos cibercriminosos. Durante o primeiro semestre de 2023, foram identificadas mais de 10.000 vulnerabilidades exclusivas, representando um crescimento de 68% em comparação com o ano de 2018. Além disso, houve uma diminuição significativa de 75% nas tentativas totais de ataques por organização, indicando que os criminosos estão sendo mais seletivos e precisos em suas investidas.
Escassez de profissionais qualificados em cibersegurança dificulta combate aos ataques
Outro fator preocupante é a escassez de profissionais qualificados em cibersegurança. Essa falta resulta em uma maior possibilidade de sucesso nos ataques e dificulta a identificação e eliminação das ameaças. Segundo a Fortinet, hoje leva-se em média 83 dias para identificar uma ameaça nos sistemas das organizações, um aumento de mais de 1000% se comparado aos dados de cinco anos atrás.
Diante desse cenário, Frederico Tostes, Gerente Geral da Fortinet Brasil, ressalta a importância de contar com serviços e especialistas dedicados para combater os cibercriminosos. Essa medida permitiria que as equipes de TI pudessem se concentrar nas tarefas estratégicas. Além disso, Derek Manky, Vice-Presidente de Inteligência Global na Fortinet, sugere a aplicação da inteligência artificial como forma de aprimorar a segurança digital. Ele também destaca a necessidade de uma maior colaboração entre os setores público e privado na pesquisa e identificação de novas ameaças. Segundo Manky, “prevenir o cibercrime é um esforço global que requer cooperação e relacionamentos sólidos e confiáveis”.
Brasil lidera em ciberataques na América Latina |
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No primeiro semestre de 2023, o Brasil registrou um número alarmante de ciberataques, colocando-o no topo da lista na América Latina. Durante os meses de janeiro a junho, foram contabilizados aproximadamente 23 bilhões de incidentes envolvendo usuários e empresas brasileiras, quase o dobro do segundo país mais atacado, México. Esses dados representam mais de 36% de todos os casos de cibersegurança relatados na região da América Latina e Caribe. |
Aumento na sofisticação dos cibercriminosos |
Os profissionais da Fortinet, empresa responsável pela coleta dessas informações, destacam um aumento na sofisticação das táticas utilizadas pelos cibercriminosos. Durante o primeiro semestre de 2023, foram identificadas mais de 10.000 vulnerabilidades exclusivas, representando um crescimento de 68% em comparação com o ano de 2018. Além disso, houve uma diminuição significativa de 75% nas tentativas totais de ataques por organização, indicando que os criminosos estão sendo mais seletivos e precisos em suas investidas. |
Escassez de profissionais qualificados em cibersegurança |
Outro fator preocupante é a escassez de profissionais qualificados em cibersegurança. Essa falta resulta em uma maior possibilidade de sucesso nos ataques e dificulta a identificação e eliminação das ameaças. Segundo a Fortinet, hoje leva-se em média 83 dias para identificar uma ameaça nos sistemas das organizações, um aumento de mais de 1000% se comparado aos dados de cinco anos atrás. |
Medidas para combater os cibercriminosos |
Diante desse cenário, Frederico Tostes, Gerente Geral da Fortinet Brasil, ressalta a importância de contar com serviços e especialistas dedicados para combater os cibercriminosos. Essa medida permitiria que as equipes de TI pudessem se concentrar nas tarefas estratégicas. Além disso, Derek Manky, Vice-Presidente de Inteligência Global na Fortinet, sugere a aplicação da inteligência artificial como forma de aprimorar a segurança digital. Ele também destaca a necessidade de uma maior colaboração entre os setores público e privado na pesquisa e identificação de novas ameaças. Segundo Manky, “prevenir o cibercrime é um esforço global que requer cooperação e relacionamentos sólidos e confiáveis”. |
Com informações do site Brasil Econômico.