Cantora Gospel é presa por participação em atos antidemocráticos: entenda

PF sai para prender cantora conhecida como musa de movimento político; entenda

A Polícia Federal realizou a prisão de dez indivíduos, incluindo a cantora religiosa Fernanda Ôliver, durante a 14ª etapa da Operação Lesa Pátria, no dia 17 de agosto. A operação teve como objetivo investigar e deter os responsáveis por coordenar eventos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, que foram incitados por meio das redes sociais.

Além da cantora religiosa e do pastor Dirlei Paiz, também foram detidos os influenciadores bolsonaristas Rodrigo Lima e Isac Ferreira. Os atos foram organizados sob o nome “celebração da Selma”, que continha instruções para invadir prédios dos Três Poderes. As prisões foram determinadas pelo juiz Alexandre de Moraes, da Suprema Corte.

Musa de movimento político

Fernanda Ôliver ganhou destaque como uma figura central nos eventos golpistas ocorridos em janeiro, começando com acampamentos próximos à sede do Exército em Brasília. A cantora chegou até mesmo a gravar o “hino dos protestos” e tinha uma base significativa de seguidores em suas redes sociais.

Contudo, ela desativou sua conta no Instagram quando as autoridades começaram as ações de segurança. Ôliver documentou diversos momentos das invasões ao Congresso Nacional por meio de transmissões ao vivo em seu perfil do Instagram.

Assim como a cantora, o pastor Dirlei Paiz também usou as redes sociais para incitar ações golpistas em Brasília. O pastor evangélico, conhecido na cidade de Blumenau, Santa Catarina, também foi alvo da operação.

Dirlei Paiz se candidatou como vereador suplente nas eleições de 2020 pelo partido Patriota, tendo recebido 522 votos com o número 51051. Recentemente, ele expressou várias opiniões nas redes sociais relacionadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino (PSB).

Com informações do site G1.