A renomada marca internacional de joias de luxo, Cartier, se envolve em controvérsia após recusar venda de pulseira pelo preço exibido na vitrine. Uma advogada de Brasília, ao passear pelo Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, ficou interessada na pulseira Panthere anunciada por R$ 116.000. Ao entrar na loja, foi informada de que o preço real era R$ 404.000.
Cliente apresenta queixa contra a Cartier
O incidente ocorreu em 31 de outubro de 2023 e ganhou destaque após um vídeo da cliente circular nas redes sociais. Diante disso, ela decidiu apresentar uma queixa contra a Cartier no Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) do Distrito Federal.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor brasileiro, fornecedores são obrigados a cumprir as ofertas e preços anunciados. A cliente argumentou que se sentiu em desvantagem e ressaltou que consumidores não precisam ter conhecimentos especializados em joias para saber qual é um preço justo de venda.
A advogada espera uma resolução adequada por parte da Cartier e enfatizou que o tratamento recebido foi inadequado considerando a ética e o respeito esperados de uma marca renomada internacionalmente.
Cartier justifica a recusa
A advogada da Cartier, Andrea Coutinho Pereira, explicou que houve um equívoco por parte do vendedor ao confundir o preço original da pulseira com o de um anel da mesma linha. Segundo ela, é legítimo para os fornecedores se recusarem a cumprir uma oferta quando o preço cobrado é incompatível com os valores de mercado.
A Cartier reconheceu a discrepância entre a vitrine e o preço real, mas se recusou a cumprir sua própria oferta e a legislação do consumidor. A empresa justificou sua atitude com base na jurisprudência existente sobre o tema.
A importância dos direitos do consumidor
No contexto dessa controvérsia, é importante ressaltar a importância dos consumidores conhecerem seus direitos e exigirem seu cumprimento. Cabe ao Procon avaliar as provas apresentadas pela cliente e decidir sobre as medidas cabíveis. Afinal, trata-se não apenas de uma questão financeira, mas também de ética e transparência nas relações comerciais.
| Data | Evento |
|---|---|
| 31 de outubro de 2023 | Cliente interessada em pulseira Panthere da Cartier |
| Preço exibido na vitrine: R$ 116.000 | |
| Preço real cobrado: R$ 404.000 | |
| Cliente grava vídeo e compartilha nas redes sociais | |
| Cliente apresenta queixa no Procon do Distrito Federal | |
| Advogada da Cartier alega equívoco do vendedor | |
| Cartier se recusa a cumprir oferta e legislação do consumidor | |
| Procon avaliará as provas e tomará medidas cabíveis |
Com informações do site Metrópoles.