Subsídios de energia custarão R$ 32,7 bilhões ao consumidor em 2024

A manutenção técnica realizada na linha de transmissão teve como consequência o aumento dos subsídios a serem pagos pelos consumidores de energia em 2024. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou uma consulta pública sobre a proposta orçamentária para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que estima um valor total de R$ 37,2 bilhões, representando um aumento de 6,2% em relação ao ano anterior.

Parte desse montante será financiado por outras fontes de receita, como multas setoriais e programas de pesquisa. No entanto, a maioria dos recursos será paga pelos consumidores por meio de encargos nas tarifas. Esses encargos subsidiam diferentes setores, como fontes renováveis, mineração de carvão e irrigantes. Além disso, os recursos também são utilizados para financiar o programa Tarifa Social, que beneficia populações de baixa renda, e para a compra de combustível em sistemas isolados.

A proposta da ANEEL estará disponível para consulta pública até janeiro do próximo ano, e os valores apresentados poderão ser modificados com base nas contribuições do setor e da sociedade. Dentre as principais despesas previstas para 2024 estão R$ 10,7 bilhões destinados à Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e R$ 10,2 bilhões relacionados aos descontos nas tarifas na distribuição.

O programa Tarifa Social também exigirá uma quantia significativa, estimada em R$ 6,2 bilhões. É importante ressaltar que nos últimos anos tem havido um crescimento exponencial dos custos da CDE, o que tem levantado debates sobre a necessidade de buscar outras fontes de receita para financiá-la.

Autoridades do setor elétrico, incluindo a ANEEL e o Ministro de Minas e Energia, têm argumentado que parte desses custos deveria ser financiada por recursos do Orçamento Geral da União, em vez de ser repassada integralmente aos consumidores. Essa ideia é vista como uma alternativa para reduzir o ônus financeiro dos consumidores diante dos crescentes subsídios.

Portanto, espera-se que essa questão seja amplamente discutida nos próximos meses, buscando soluções mais eficientes e equilibradas para o financiamento da CDE, evitando sobrecarregar os consumidores com altos encargos energéticos.

Notícia
A manutenção técnica na linha de transmissão resultou em aumento dos subsídios a serem pagos pelos consumidores de energia em 2024.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou uma consulta pública sobre a proposta orçamentária para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), com valor total estimado em R$ 37,2 bilhões, representando um aumento de 6,2% em relação ao ano anterior.
A maioria dos recursos será paga pelos consumidores por meio de encargos nas tarifas, subsidiando setores como fontes renováveis, mineração de carvão e irrigantes.
A proposta da ANEEL estará disponível para consulta pública até janeiro do próximo ano, podendo sofrer modificações com base nas contribuições do setor e da sociedade.
As principais despesas previstas para 2024 incluem R$ 10,7 bilhões para a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e R$ 10,2 bilhões relacionados aos descontos nas tarifas na distribuição.
O programa Tarifa Social exigirá uma quantia significativa, estimada em R$ 6,2 bilhões.
A necessidade de buscar outras fontes de receita para financiar a CDE tem levantado debates sobre a possibilidade de financiamento por recursos do Orçamento Geral da União.
Espera-se que essa questão seja amplamente discutida nos próximos meses, buscando soluções mais eficientes e equilibradas para o financiamento da CDE.

Com informações do site amazonas atual.

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