Deflação do Consumidor é Registrada em Agosto, Apesar dos Combustíveis Mais Caros

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) em agosto registrou deflação do consumidor graças a reduções nos preços do transporte coletivo urbano, alimentos e eletricidade, mesmo sob a pressão dos combustíveis mais caros. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela medição desses dados, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) apresentou uma diminuição de 0,01% em comparação com um aumento de 0,02% no mês anterior.

A FGV destacou que quatro das oito categorias de gastos registraram taxas de variação mais baixas. A maior contribuição veio dos alimentos, onde os preços caíram de -0,17% em julho para -0,72% em agosto. Outras categorias que influenciaram a deflação foram Educação, Leitura e Recreação (-de 0,99 para 0,06%), Vestuário (-de 0,31% para -0,23%) e Comunicação (-de 0,14% para 0%).

Dentre os itens específicos que tiveram grandes impactos na deflação estão os legumes e verduras (-de 2,73% para -4,80%), as tarifas aéreas (-de 5,50% para -1.13%), roupas (-de 0.45% para -0.41%) e pacotes de serviços telefônicos, internet e televisão por cabo (-de 0.14% para -0.16%). Por outro lado, as maiores taxas foram observadas nas categorias Transporte (de -0.16% para 0.47%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0.15% para 0.51%) e Despesas Variadas (de 0.15% para 0.63%). Os destaques nesses grupos foram os veículos novos (de -4,19% para 0,97%), itens de higiene e cuidados pessoais (de -0,36% para 0,91%) e serviços bancários (de 0,08% para 0,92%).

O grupo Habitação repetiu a taxa de variação registrada no mês anterior, mantendo-se em -0,24%. As principais influências para esse resultado foram o aumento do preço do gás liquefeito de petróleo (de -2,17% para -0,71%) e a queda nos preços dos telefones celulares (de -0,15% para -0,79%).

Dessa forma, mesmo com a pressão dos combustíveis mais caros, a deflação nos preços do transporte coletivo urbano, alimentos e eletricidade contribuiu para a diminuição do índice de preços ao consumidor em agosto. Embora algumas categorias tenham apresentado taxas de variação mais altas, como Transporte e Saúde e Cuidados Pessoais, o impacto das reduções de preços nas demais categorias foi maior.

Esses dados podem indicar uma melhoria na situação do consumidor em relação aos custos gerais no último mês. No entanto, é importante lembrar que os indicadores econômicos podem variar ao longo do tempo e é necessário acompanhar as tendências futuras para ter uma compreensão mais abrangente da situação do consumidor.

Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) em agosto
Deflação do consumidorDiminuição de 0,01% em agostoComparado a um aumento de 0,02% no mês anterior
Categorias com taxas de variação mais baixas:Alimentos (-0,72%)Educação, Leitura e Recreação (0,06%)
Outras categorias que influenciaram a deflação:Vestuário (-0,23%)Comunicação (0%)
Itens específicos com grandes impactos na deflação:Legumes e verduras (-4,80%)Tarifas aéreas (-1,13%)
Maior taxa de variação:Transporte (0,47%)Saúde e Cuidados Pessoais (0,51%)
Grupo Habitação:Taxa de variação de -0,24%Aumento do preço do gás liquefeito de petróleo (-0,71%)

Com informações do site UOL Economia.

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