Gatonet: reclamações são oportunidades para o fim da pirataria, diz Roku
No universo do comércio ilegal, a lista de produtos falsificados e serviços adquiridos de forma ilícita é interminável. A demanda por esses produtos tem crescido, muitas vezes alimentada pela busca por preços mais acessíveis ou pela ignorância dos consumidores em relação à origem dos itens. Essa realidade também se aplica ao setor de streaming, que se tornou um alvo evidente das operações contra a pirataria conduzidas pela Anatel neste ano.
A agência lançou uma operação corajosa para combater a disseminação de decodificadores não certificados e bloquear o acesso a sites que oferecem conteúdo ilegal. Embora alguns possam considerar essa batalha fútil, é fundamental dar os primeiros passos nesse enfrentamento. Os consumidores que optam pela pirataria podem enfrentar uma oportunidade única: abandonar a ilegalidade e começar a consumir conteúdo original e legal que impulsiona toda uma cadeia produtiva.
Essa indústria gera empregos, movimenta setores diversos e impacta positivamente a economia. Desde fabricantes como a Roku, que produz dispositivos de streaming no Brasil, até produtores audiovisuais e toda a engrenagem envolvida nos bastidores de um conteúdo de qualidade. Ao adquirir equipamentos legais ou assinar serviços oficiais, os consumidores passam a desfrutar de conteúdo com segurança e privacidade garantidas.
Trocar a pirataria por opções legítimas significa evitar riscos como o compartilhamento de informações bancárias com terceiros desconhecidos ou exposição aos perigos da pirataria digital, como vírus e hacks em dispositivos. Essa escolha também contribui para a saúde de toda a indústria e para a criação de empregos. De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pirataria impede a criação de 1,5 milhão de empregos no Brasil anualmente.
A saída desse ciclo vicioso já foi trilhada por mercados mais desenvolvidos que conseguiram reduzir drasticamente a pirataria. O surgimento de canais com publicidade e AVODs oferece aos consumidores uma variedade significativa de filmes e séries gratuitas, sem a necessidade de login ou fornecimento de informações pessoais. Medidas impopulares, como restrições ao compartilhamento de senhas para serviços de assinatura, se fazem necessárias nessa luta.
À semelhança do que ocorreu na indústria musical há alguns anos, é possível eliminar gradativamente a pirataria oferecendo conteúdo acessível e econômico em plataformas legítimas. O caminho passa pelo investimento em ações conjuntas com a Anatel e outras organizações relacionadas, além do desenvolvimento de políticas públicas que tornem o consumo ilegal cada vez mais perigoso e desnecessário.
André Romanon, gerente nacional da Roku Brasil, destaca a importância de enfrentar esse desafio.
Com sua experiência tecnológica e televisiva acumulada ao longo das últimas décadas, ele lidera o desenvolvimento e expansão do negócio da plataforma Roku no país desde 2020. Romanon enxerga nessa luta contra a pirataria uma oportunidade para construir um setor forte e sustentável que beneficie a todos os envolvidos.
Resumo da Notícia |
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No universo do comércio ilegal, a lista de produtos falsificados e serviços adquiridos de forma ilícita é interminável. |
A Anatel lançou uma operação para combater a disseminação de decodificadores não certificados e bloquear o acesso a sites que oferecem conteúdo ilegal. |
Consumir conteúdo original e legal gera empregos, movimenta setores diversos e impacta positivamente a economia. |
Trocar a pirataria por opções legítimas significa evitar riscos como compartilhamento de informações bancárias com terceiros desconhecidos e exposição a vírus e hacks em dispositivos. |
A pirataria impede a criação de 1,5 milhão de empregos no Brasil anualmente, segundo a CNI. |
É possível eliminar gradativamente a pirataria oferecendo conteúdo acessível e econômico em plataformas legítimas. |
O gerente nacional da Roku Brasil destaca a importância de enfrentar esse desafio e construir um setor forte e sustentável. |
Com informações do site Tilt.