Sumário:
Fluxo de consumidores em lojas físicas cai 3%
De acordo com o Índice de Desempenho do Varejo (RPI), os resultados do mês de maio revelaram um cenário misto para o setor. Enquanto os vendedores ambulantes experimentaram um crescimento positivo de 9%, aqueles localizados em shoppings tiveram um resultado negativo, com uma queda de 5%.
Uma das possíveis explicações para esse declínio está relacionada ao aumento das vendas online. No entanto, mesmo com a diminuição geral em maio, as pesquisas dos últimos meses indicam uma recuperação gradual no setor, que está se aproximando dos níveis pré-pandemia.
No período que engloba o Dia das Mães deste ano, houve uma diminuição de 3% na afluência nas lojas físicas em comparação com o ano anterior. Esse declínio foi mais acentuado nos estabelecimentos localizados em shoppings, onde a queda foi de 5%. Por outro lado, as lojas de rua registraram um aumento significativo de 9% no fluxo de consumidores.
Análise do desempenho das lojas físicas em maio
Analisando o desempenho geral durante o mês de maio, foi observada uma redução de 3% no tráfego nas lojas físicas em comparação com o mesmo período do ano passado. Desde abril, têm sido registradas pequenas retrações nesse aspecto. As lojas de rua apresentaram um aumento geral de 8%, enquanto os estabelecimentos situados nos shoppings sofreram uma queda de 4%. Porém, é importante destacar que os próprios shoppings tiveram um crescimento positivo de 8% quando comparados a maio do ano anterior.
No que diz respeito às regiões, a diminuição do tráfego (-3%) foi generalizada, exceto pela região Centro-Oeste, que apresentou um aumento significativo de 12%. As regiões Sul (-6%) e Sudeste (-4%) foram as mais afetadas pelo declínio. Esses dados são provenientes da pesquisa Índice de Desempenho do Varejo (RPI), realizada pela HiPartners Capital & Work em colaboração com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
Números das notas fiscais revelam cenário misto
Os números das notas fiscais também revelam um cenário misto. Enquanto o número total aumentou 5% para as lojas físicas em geral, as lojas de rua tiveram um crescimento de 11%, enquanto os vendedores em shoppings sofreram uma redução de 5%. Em relação à receita, houve uma variação de 11%, 17% e -3% para as lojas físicas, lojas de rua e lojas de shoppings, respectivamente.
Setores analisados apresentam resultados divergentes
Entre os setores analisados, três dos cinco segmentos apresentaram uma diminuição na afluência. No entanto, vale ressaltar que alguns setores registraram aumento significativo durante o mês de maio. A categoria “farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos” teve um crescimento expressivo de 31%. Já o setor de “móveis e eletrodomésticos” registrou um aumento de 5%, após ter enfrentado uma queda no mês anterior. Por outro lado, o segmento de “livros, jornais, revistas e papelaria” diminuiu 12% em maio, após apresentar um crescimento no relatório anterior.
Apesar da redução geral nos números, os últimos meses têm mostrado uma consolidação na recuperação do setor varejista.
Resumo da Notícia |
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De acordo com o Índice de Desempenho do Varejo (RPI), os resultados do mês de maio revelaram um cenário misto para o setor. Enquanto os vendedores ambulantes experimentaram um crescimento positivo de 9%, aqueles localizados em shoppings tiveram um resultado negativo, com uma queda de 5%. |
No período que engloba o Dia das Mães deste ano, houve uma diminuição de 3% na afluência nas lojas físicas em comparação com o ano anterior. Esse declínio foi mais acentuado nos estabelecimentos localizados em shoppings, onde a queda foi de 5%. Por outro lado, as lojas de rua registraram um aumento significativo de 9% no fluxo de consumidores. |
Analisando o desempenho geral durante o mês de maio, foi observada uma redução de 3% no tráfego nas lojas físicas em comparação com o mesmo período do ano passado. Desde abril, têm sido registradas pequenas retrações nesse aspecto. As lojas de rua apresentaram um aumento geral de 8%, enquanto os estabelecimentos situados nos shoppings sofreram uma queda de 4%. Porém, é importante destacar que os próprios shoppings tiveram um crescimento positivo de 8% quando comparados a maio do ano anterior. |
No que diz respeito às regiões, a diminuição do tráfego (-3%) foi generalizada, exceto pela região Centro-Oeste, que apresentou um aumento significativo de 12%. As regiões Sul (-6%) e Sudeste (-4%) foram as mais afetadas pelo declínio. |
Os números das notas fiscais também revelam um cenário misto. Enquanto o número total aumentou 5% para as lojas físicas em geral, as lojas de rua tiveram um crescimento de 11%, enquanto os vendedores em shoppings sofreram uma redução de 5%. Em relação à receita, houve uma variação de 11%, 17% e -3% para as lojas físicas, lojas de rua e lojas de shoppings, respectivamente. |
Em termos de volume de vendas, houve um movimento ascendente generalizado em todas as regiões do Brasil, com destaque para o Nordeste (9%), seguido pelo Sul (9%) e Centro-Oeste (8%). Quanto à receita nominal, os maiores aumentos ocorreram no Nordeste (15%) e Sul (13%). |
Entre os setores analisados, três dos cinco segmentos apresentaram uma diminuição na afluência. A categoria “farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos” teve um crescimento expressivo de 31%. Já o setor de “móveis e eletrodomésticos” registrou um aumento de 5%. Por outro lado, o segmento de “livros, jornais, revistas e papelaria” diminuiu 12% em maio. |
Apesar da redução geral nos números, os últimos meses têm mostrado uma consolidação na recuperação do setor varejista. |
Com informações do site Revista Dedução.