Roubo de metralhadoras em quartel do exército em Barueri revela novos detalhes

Um relatório detalhado sobre o roubo de 21 metralhadoras de um quartel do exército em Barueri, Grande São Paulo, durante o feriado da Independência do Brasil, em setembro de 2023, revela novos detalhes sobre o crime e as investigações em andamento.

De acordo com as informações, uma queda de energia interrompeu a eletricidade e desativou as câmeras de segurança no local, o que levanta suspeitas de que o roubo tenha ocorrido nesse momento. No entanto, o fornecimento de energia foi restabelecido automaticamente logo após o crime e um cadeado quebrado foi substituído por um novo, levantando suspeitas de fraude para burlar a inspeção.

As primeiras descobertas da investigação revelam que foram encontradas impressões digitais do pessoal militar nas instalações elétricas e no arsenal roubado. Até agora, 17 das metralhadoras foram recuperadas graças a operações conjuntas entre o exército e as forças policiais do Rio de Janeiro e São Paulo.

Outro ponto que chama a atenção é o fato de que a última inspeção do arsenal ocorreu um dia antes do suposto crime e a porta não foi verificada novamente até 33 dias depois, quando sinais de arrombamento foram notados por um oficial subalterno. Foi nesse momento que foi descoberto que as armas haviam desaparecido.

Sete membros do pessoal militar estão sendo investigados como suspeitos diretos no caso, incluindo um cabo que atuava como motorista pessoal do diretor da AGSP na época. No entanto, o diretor em si não está sendo investigado na IPM conduzida pelo CMSE.

Além desses sete suspeitos diretos, outras 20 pessoas do pessoal militar estão sendo investigadas por suposta participação indireta no caso devido a falhas na inspeção e segurança do Arsenal de Guerra.

A principal linha de investigação sugere que o cabo, utilizando o veículo oficial do diretor do Arsenal de Guerra, conseguiu acesso ao depósito das armas. Acredita-se que ele tenha dirigido sozinho durante as festividades no feriado da Independência, quando a maioria dos oficiais estava fora do quartel. Essa evidência leva ao entendimento de que o roubo foi um crime interno com uma possível colaboração indireta através de falhas de segurança.

As investigações continuam em curso e espera-se que novas descobertas surjam nos próximos dias e semanas. O exército brasileiro e as forças policiais estão trabalhando juntos para solucionar esse crime inédito e recuperar todas as armas roubadas.

Fatos Importantes
Roubo de 21 metralhadoras em quartel do exército em Barueri, Grande São Paulo
Roubo ocorreu durante o feriado da Independência do Brasil, em setembro de 2023
Queda de energia interrompeu eletricidade e desativou câmeras de segurança no local
Cadeado quebrado foi substituído por um novo, levantando suspeitas de fraude
Impressões digitais do pessoal militar encontradas nas instalações elétricas e no arsenal roubado
17 metralhadoras foram recuperadas em operações conjuntas entre exército e forças policiais
Última inspeção do arsenal ocorreu um dia antes do crime e a porta não foi verificada novamente por 33 dias
Sete membros do pessoal militar estão sendo investigados como suspeitos diretos
Outras 20 pessoas do pessoal militar estão sendo investigadas por suposta participação indireta
Principal linha de investigação sugere crime interno com possível colaboração indireta
Exército brasileiro e forças policiais continuam trabalhando juntos para solucionar o crime

Com informações do site Exército Brasileiro.

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