Diante do impasse salarial e da possibilidade de interrupção dos serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 2024, médicos peritos preparam uma paralisação em busca de um reajuste de 23%. A categoria, que também exige o aumento do quadro clínico com pelo menos 1.500 novos peritos, enfrentou uma greve que durou 52 dias no ano anterior e agora rejeita a implementação da teleperícia. A medida é vista como resposta ao descumprimento de acordos por parte do Governo Federal, enquanto cresce a pressão pelo reconhecimento da defasagem remuneratória acumulada e pela melhoria das condições de trabalho.

A situação dos profissionais do INSS é marcada por uma insatisfação salarial profunda. Os peritos sustentam que há uma defasagem remuneratória de 27%, acumulada em anos sem reajustes. A categoria insiste em uma revisão salarial que compense essa discrepância e a inflação atual. Além disso, alertam para a escassez de profissionais, com um déficit que compromete a capacidade operacional do órgão, já que dos 3.600 peritos ativos, muitos não podem desempenhar plenamente suas funções.

Conflitos e Expectativas

Os embates com o Governo Federal ganham intensidade à medida que acusações sobre o descumprimento de acordos pós-greve se acumulam. Mudanças nas dinâmicas de trabalho e na rotina procedimental alimentam descontentamentos entre os trabalhadores. O Ministério da Previdência mantém-se em silêncio sobre o assunto, sem pronunciamento ou planos para resolver as tensões ou atender às demandas dos médicos peritos.

O cenário atual traz preocupações quanto à continuidade dos serviços essenciais prestados pelo INSS ao público. Com o anúncio preliminar de greve apontando para o final do mês corrente, espera-se que impactos significativos afetem milhares de segurados que dependem das avaliações especializadas e consultas agendadas. A decisão dos peritos médicos permanece uma incógnita, mas as consequências de uma nova paralisação podem ser extensas, afetando não só os profissionais envolvidos, mas também a população que necessita dos serviços do INSS.

EventoDetalhesConsequências
Possível Paralisação do INSSMédicos peritos querem aumento salarial de 23% e mais 1.500 profissionais.Interrupção de serviços em 2024, atraso em avaliações e benefícios.
Rejeição à TeleperíciaPeritos contra avaliações médicas à distância.Potencial atraso na implementação de novas tecnologias no INSS.
Defasagem SalarialAcumulada de 27%, sem ajustes na gestão anterior.Insatisfação e demanda por revisão salarial.
Déficit de PeritosApenas 3.600 ativos, muitos não podem executar tarefas.Comprometimento da capacidade operacional do INSS.
Embates com o GovernoAcusações de descumprimento de acordos pós-greve anterior.Intensificação de tensões e possibilidade de nova greve.
Silêncio do MinistérioSem pronunciamento sobre as demandas dos peritos.Incerteza quanto a resoluções e planos futuros.
Impacto nos SeguradosGreve pode afetar milhares de segurados.Atrasos em avaliações e consultas agendadas.

Com informações do site BM&C News.

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