Golpista e sua família vão responder por crimes contra mais de 500 pessoas

O Tribunal Estadual de São Paulo recebeu a acusação do Ministério Público contra Luiz Eduardo Auricchio Bottura, reconhecido como um dos maiores trapaceiros do Brasil. O impostor, juntamente com sua família e advogados, é acusado de liderar uma gangue especializada em crimes contra mais de 500 pessoas.

Luiz Eduardo, também conhecido por suas atividades litigantes no tribunal, é acusado de obstruir os procedimentos jurídicos e evitar possíveis condenações. Além disso, possui negócios em Portugal.

As investigações revelam que a gangue liderada por Bottura operava desde 2007 e era especializada em falsificação de identidade, fraude processual, suborno ativo e coerção durante o processo judicial. Surpreendentemente, os trapaceiros também tinham habilidade para corromper funcionários judiciais, incluindo juízes.

A acusação feita pelo Ministério Público destaca que a gangue “com intenção criminosa” cometia **crimes contra a verdade pública, a administração da justiça e a administração pública**. Suas práticas incluíam perturbar o andamento do processo e abusar do acesso à justiça através da apresentação de múltiplas ações ou apelações relacionadas ao mesmo fato ou pessoa.

A defesa de Bottura divulgou um comunicado ao jornal Correio Braziliense afirmando que seu cliente não possui condenações e que há um processo em andamento no Tribunal de São Paulo. Alega ainda que ele é vítima de perseguição judicial e disseminação de notícias falsas, somando mais de 50 acusações recebidas ao longo de 16 anos.

A acusação contra Luiz Eduardo Auricchio Bottura e sua gangue é uma revelação chocante para o Brasil. O caso mostra como indivíduos podem utilizar de práticas ilícitas para prejudicar centenas de pessoas, corrompendo inclusive o sistema judicial. Agora caberá ao Tribunal de São Paulo julgar e tomar as medidas necessárias para garantir a justiça diante dessa situação.

Notícia
Ano2023
AcusadoLuiz Eduardo Auricchio Bottura
CrimesFalsificação de identidade, fraude processual, suborno ativo, coerção durante o processo judicial
Quantidade de vítimasMais de 500
Localização dos negóciosPortugal
Período de atuação da gangueDesde 2007
Corrupção no sistema judicialSim
DefesaNega as acusações e alega perseguição judicial e disseminação de notícias falsas

Com informações do site G1.

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