Presidente Lula assina lei para combater fila do INSS e fortalecer assistência indígena

No último dia 14, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Lei nº 14.724/2023, que estabelece o Programa de Combate à Fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), buscando melhorias na eficiência do sistema de seguridade social. A medida tem como objetivo reduzir os tempos de espera no INSS e foi publicada em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União.

A nova lei surge como resultado de uma medida provisória emitida em julho e posteriormente aprovada pela Câmara dos Deputados em outubro e pelo Senado em novembro deste ano. Uma das principais estratégias para diminuir as filas é a retomada de incentivos à produtividade para funcionários que trabalham além do horário regular tanto na análise dos pedidos de benefícios quanto na realização de exames médicos.

Outra medida do programa é a aceitação excepcional de certificados médicos e dentários que ainda não tenham passado pela avaliação oficial. Essa medida visa agilizar os processos de concessão de licenças por doença ou acompanhamento de tratamentos familiares. Além disso, o programa prevê um bônus financeiro para os funcionários administrativos do INSS no valor de R$ 68 por tarefa e para os examinadores médicos no valor de R$ 75 por exame.

Medidas visam reduzir filas e fortalecer assistência indígena

Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que são implementadas medidas com o intuito de reduzir as filas para pedidos de aposentadoria, pensões e benefícios. Em 2019, um bônus por produtividade foi adotado com essa finalidade.

Além das medidas relacionadas ao INSS, a nova lei contempla também outras questões. Entre elas, a assistência à população indígena e a reestruturação dos cargos no Poder Executivo Federal. A legislação permite a conversão de cargos permanentes vagos em outros cargos permanentes e funções comissionadas ou de confiança para atender às demandas dos órgãos governamentais.

No âmbito da Fundação Nacional do Índio (Funai), os concursos públicos passam a reservar de 10% a 30% das vagas para pessoas indígenas. Além disso, os servidores públicos que trabalham na Funai e na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde poderão realizar turnos rotativos estendidos conforme necessidades administrativas.

A lei também estabelece que apenas pessoas aprovadas em concursos públicos possam exercer atividades diretas em territórios indígenas, pontuando diferencialmente aqueles que demonstrarem experiência com populações indígenas nos processos seletivos.

Espera-se melhorias significativas no sistema de seguridade social

Com essas medidas, espera-se melhorias significativas na eficiência do sistema de seguridade social, agilizando os processos e reduzindo as filas do INSS. A nova legislação também busca fortalecer a assistência à população indígena e adequar os recursos humanos às peculiaridades dos territórios indígenas.

Notícia
No último dia 14, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Lei nº 14.724/2023, que estabelece o Programa de Combate à Fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), buscando melhorias na eficiência do sistema de seguridade social. A medida tem como objetivo reduzir os tempos de espera no INSS e foi publicada em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União.
A nova lei surge como resultado de uma medida provisória emitida em julho e posteriormente aprovada pela Câmara dos Deputados em outubro e pelo Senado em novembro deste ano. Uma das principais estratégias para diminuir as filas é a retomada de incentivos à produtividade para funcionários que trabalham além do horário regular tanto na análise dos pedidos de benefícios quanto na realização de exames médicos.
Outra medida do programa é a aceitação excepcional de certificados médicos e dentários que ainda não tenham passado pela avaliação oficial. Essa medida visa agilizar os processos de concessão de licenças por doença ou acompanhamento de tratamentos familiares. Além disso, o programa prevê um bônus financeiro para os funcionários administrativos do INSS no valor de R$ 68 por tarefa e para os examinadores médicos no valor de R$ 75 por exame.
Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que são implementadas medidas com o intuito de reduzir as filas para pedidos de aposentadoria, pensões e benefícios. Em 2019, um bônus por produtividade foi adotado com essa finalidade.
Além das medidas relacionadas ao INSS, a nova lei contempla também outras questões. Entre elas, a assistência à população indígena e a reestruturação dos cargos no Poder Executivo Federal. A legislação permite a conversão de cargos permanentes vagos em outros cargos permanentes e funções comissionadas ou de confiança para atender às demandas dos órgãos governamentais.
No âmbito da Fundação Nacional do Índio (Funai), os concursos públicos passam a reservar de 10% a 30% das vagas para pessoas indígenas. Além disso, os servidores públicos que trabalham na Funai e na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde poderão realizar turnos rotativos estendidos conforme necessidades administrativas.
A lei também estabelece que apenas pessoas aprovadas em concursos públicos possam exercer atividades diretas em territórios indígenas, pontuando diferencialmente aqueles que demonstrarem experiência com populações indígenas nos processos seletivos.
Com essas medidas, espera-se melhorias significativas na eficiência do sistema de seguridade social, agilizando os processos e reduzindo as filas do INSS. A nova legislação também busca fortalecer a assistência à população indígena e adequar os recursos humanos às peculiaridades dos territórios indígenas.

Com informações do site InfoMoney.

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