Mulher com hijab ameaça e polícia atira no metrô de Paris

França em ALERTA: polícia atira contra mulher vestida com hijab no metrô de Paris

Na madrugada de terça-feira, um incidente ocorreu em uma estação de metrô em Paris, onde a polícia feriu gravemente uma mulher que estava vestida com trajes islâmicos. Segundo relatos de testemunhas, ela estava se comportando de maneira ameaçadora e fazendo comentários hostis relacionados ao jihadismo.

As autoridades policiais chegaram ao local na tentativa inicial de acalmar a mulher e verificar possíveis perigos, pedindo para que ela mostrasse as mãos. No entanto, o comportamento da mulher ficou mais agressivo e ela começou a gritar frases como “Todos perecerão” e “Allahu Akbar“, o que levou à intervenção dos policiais.

É importante destacar que “Allahu Akbar” é uma expressão árabe que significa “Deus é grande”, frequentemente utilizada por seguidores do islamismo em diversas situações.

Diante da recusa da mulher em obedecer às ordens policiais e depois de confirmado que ela não carregava explosivos, os agentes atiraram nela como medida preventiva. Agora, duas investigações foram iniciadas: uma para avaliar o comportamento da mulher e outra sobre o uso de armas de fogo pela polícia. O governo está acompanhando de perto esse incidente.

Esse caso acontece em um momento delicado para a segurança na França, que tem enfrentado ameaças terroristas ligadas aos conflitos no Oriente Médio. Recentemente, o presidente Emmanuel Macron mobilizou um contingente militar para reforçar a segurança em centros urbanos e locais turísticos em todo o país, visando evitar episódios semelhantes, como o ataque a uma escola no norte da França. A segurança se tornou uma prioridade diante dessas ameaças.

É importante ressaltar que tanto o comportamento da mulher quanto a resposta policial serão investigados minuciosamente para esclarecer os fatos e determinar as circunstâncias que levaram a esse desfecho. O incidente serve como um lembrete do contexto tenso em que a França se encontra, buscando equilibrar a proteção de seus cidadãos com o respeito às liberdades individuais e religiosas.

Com informações do site France 24.