No início de janeiro de 2006, o México foi abalado por uma serial killer que deixou uma marca indelével na memória da população
No início de janeiro de 2006, o México foi abalado por um caso que deixaria uma marca indelével na memória da população. Juana Barraza Samperio, uma conhecida boxeadora profissional apelidada de “A Dama do Silêncio”, se tornou alvo de escrutínio das autoridades mexicanas ao ser identificada como a responsável por uma série de assassinatos chocantes ocorridos entre 1998 e aquele ano. Esse triste episódio marcaria o início da história da primeira assassina em série conhecida no México, que ficou conhecida como “A Mataviejitas”.
A narrativa macabra da Mataviejitas é tão impactante que acabou se tornando objeto de um documentário produzido pela Netflix, lançando luz sobre os crimes cometidos e traçando o perfil dessa terrível mulher. Samperio, expert em adotar uma aparência inofensiva, se valia disfarçar-se de assistente social ou profissional de saúde para invadir as casas de suas vítimas idosas e atacá-las cruelmente através de golpes brutais ou estrangulamento.
Os motivos que levaram a serial killer Juana a cometer tais atrocidades
O que teria levado a serial killer Juana a cometer tais atrocidades? De acordo com informações do jornal El País, Samperio confessou durante seus interrogatórios que sua motivação foi fruto do ressentimento em relação à sua mãe, uma mulher alcoólatra e abusiva que permitia que ela fosse sexualmente abusada repetidamente em troca de bebidas alcoólicas. Tragicamente, os atos dessa assassina ceifaram a vida de pelo menos 48 mulheres idosas, de acordo com estimativas oficiais. No entanto, mesmo com tantos homicídios confirmados, Samperio foi condenada apenas por 17 deles, recebendo uma sentença de 759 anos de prisão.
A surpreendente história de amor na prisão
Após sua condenação, um episódio surpreendente marcou a vida da Mataviejitas. Enquanto cumpria sua pena na prisão, Juana Samperio encontrou e se apaixonou por outro detento, um homem condenado por assassinato chamado Miguel Ángel. Quem poderia imaginar que até mesmo atrás das grades a assassina encontraria espaço para viver um romance intenso? O casal se casou em 2015, gerando uma grande atenção da mídia internacional.
No entanto, apesar do início promissor desse relacionamento incomum, o casamento não resistiu ao tempo. De acordo com relatos do El País, Juana acabou pedindo divórcio apenas um ano depois, afirmando que “o amor desapareceu assim que nos vimos”. Assim, a Assassina de Idosas decidiu em 2016 que era melhor estar solteira novamente.
Em resumo, essa é a história perturbadora de Juana Samperio, a primeira serial killer conhecida no México. É uma saga de crimes hediondos, punições severas e experiências amorosas e desilusões vivenciadas em uma montanha-russa emocional verdadeiramente chocante.
Resumo da Notícia |
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No início de janeiro de 2006, Juana Barraza Samperio se tornou a primeira assassina em série conhecida no México, conhecida como “A Mataviejitas”. |
Samperio invadia casas de vítimas idosas disfarçada de assistente social ou profissional de saúde e as atacava brutalmente. |
A motivação de Samperio foi o ressentimento em relação à sua mãe, que permitia que ela fosse abusada em troca de bebidas alcoólicas. |
Pelo menos 48 mulheres idosas foram assassinadas por Samperio, mas ela foi condenada apenas por 17 homicídios. |
Samperio recebeu uma sentença de 759 anos de prisão. |
Na prisão, Samperio se apaixonou por outro detento, mas o casamento não durou e ela pediu divórcio um ano depois. |
Com informações do site Crime Online.