SEST SENAT SUMMIT: O novo perfil dos consumidores transformou a cadeia de distribuição logística no e-commerce
No segundo dia da Cúpula SEST SENAT, realizada no Teatro Santander em São Paulo, líderes e executivos das principais empresas de transporte do Brasil discutiram o futuro do mercado de transporte. As apresentações abordaram aspectos-chave e transformações na cadeia logística impulsionadas pelas demandas dos consumidores.
Uma das discussões centrou-se na mudança da logística, com os consumidores como protagonistas dessa transformação. Antigamente, grandes centros de distribuição e veículos de grande porte eram utilizados para transportar produtos em grandes quantidades até as lojas. Hoje em dia, os centros de distribuição são menores e os produtos são enviados diretamente para o ponto de venda, muitas vezes sendo apenas um único artigo. Além disso, veículos menores, como motocicletas, têm sido utilizados nesse novo modelo.
Essa mudança na cadeia de distribuição foi impulsionada pela exigência dos consumidores em ter acesso a diferentes produtos. O CEO da Loggi, Alexandre Félix, destacou a importância dos consumidores nessa transformação logística. Ele ressaltou que o perfil do cliente atual tem influenciado a cultura empresarial, levando as empresas a responder às demandas por entregas mais rápidas no comércio eletrônico e maior qualidade nos serviços.
A humanização também foi abordada nas apresentações. Félix mencionou não só os consumidores, mas também os motoristas que trabalham esporadicamente e prestam serviços para várias empresas. Ele ressaltou a importância de tratar esses motoristas com cuidado e justiça, enfatizando que qualquer empresa deve criar uma relação de confiança e lealdade com seus trabalhadores.
No comércio eletrônico, a economia colaborativa tem trazido vantagens para a logística. Alexandre Félix apontou duas delas: a capacidade elástica de atender períodos de alta demanda quando há mais oferta de trabalho do que demanda, e a possibilidade de direcionar ofertas de serviço para regiões onde há maior disponibilidade de motoristas.
Outro aspecto discutido foi o novo significado que a Geração Z atribui ao trabalho. O professor Paul Ferreira, da FGV, destacou que essa geração busca a felicidade no presente, em contraste com o conceito anterior de “felicidade sacrificada”. Essa mudança é impulsionada pelo avanço tecnológico, pelo paradoxo da produtividade e pela transição demográfica, tendo consequências significativas no mercado de trabalho.
Em resumo, as apresentações na Cúpula SEST SENAT destacaram as transformações na cadeia logística impulsionadas pelas demandas dos consumidores, a importância da humanização nas relações trabalhistas e as mudanças na percepção do trabalho pela Geração Z. Essas discussões são essenciais para compreendermos o futuro do mercado de transporte no Brasil.
Resumo da Notícia |
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No segundo dia da Cúpula SEST SENAT, foram realizadas apresentações sobre o futuro do mercado de transporte. |
Uma das discussões centrou-se na transformação logística, colocando os consumidores como protagonistas. |
A nova configuração da cadeia de distribuição foi impulsionada pela exigência dos consumidores em ter acesso a diferentes artigos. |
O CEO da Loggi destacou a importância dos consumidores e a necessidade de atender às demandas por entregas rápidas e qualidade nos serviços. |
Foi ressaltada a importância de tratar os motoristas com cuidado e justiça. |
A economia colaborativa traz vantagens para a logística, como a capacidade elástica de atender períodos de alta demanda e a possibilidade de direcionar ofertas de serviço para regiões com maior disponibilidade de motoristas. |
A Geração Z busca a felicidade no presente e isso tem consequências significativas no mercado de trabalho. |
Com informações do site Confederação Nacional do Transporte (CNT).