Novo teto do consignado do INSS fica abaixo dos custos de parte dos bancos, diz Febraban
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) levantou preocupações em relação à proposta de redução dos limites de taxas de juros para o crédito consignado dos beneficiários do INSS. De acordo com a Febraban, o novo teto estabelecido está abaixo dos custos enfrentados por alguns bancos que oferecem essa modalidade de crédito.
Em março deste ano, o Conselho de Seguridade Social reduziu o limite das taxas de juros para o crédito consignado do INSS, passando de 2,14% ao mês para 1,70%. Essa mudança levou os bancos a suspenderem as concessões desse tipo de crédito, alegando inviabilidade financeira. No entanto, semanas depois, o limite foi aumentado para 1,97% ao mês, permitindo a retomada das concessões.
A medida em discussão afeta diretamente os aposentados e pensionistas do INSS que dependem do crédito consignado. A Febraban destaca que a proposta de redução ainda mais o limite para 1,91% ao mês pode comprometer a disponibilidade dessa linha de crédito e dificultar o acesso por parte da população mais carente.
A entidade ressalta a falta de diálogo sobre essa proposta e expressa preocupação com os possíveis impactos nas camadas mais pobres da população. Além disso, o pouco tempo para discussão, já que a proposta foi enviada aos bancos apenas um dia antes da reunião do CNPS, indica uma lacuna no diálogo entre o Ministério da Seguridade Social e o setor bancário.
Em comunicado, a Febraban argumenta contra a redução do limite das taxas de juros para o crédito consignado do INSS. A entidade alerta para distorções nos preços dos produtos financeiros e ressalta que cabe a cada instituição financeira decidir se convém conceder crédito consignado aos beneficiários do INSS dentro do novo limite estabelecido pelo Conselho de Seguridade Social. A Febraban também defende uma abordagem mais racional e um maior envolvimento do governo nas discussões relacionadas ao ambiente creditício.
A proposta de redução dos limites das taxas de juros para o crédito consignado do INSS despertou debate e preocupação por parte da Febraban, que destaca os possíveis impactos negativos dessa medida para os beneficiários mais necessitados. É fundamental considerar tanto a viabilidade econômica dos bancos quanto a importância desse tipo de crédito para o consumo familiar. O diálogo entre as partes envolvidas é fundamental para encontrar soluções equilibradas que atendam às necessidades de todos os segmentos da sociedade.
Introdução | O que aconteceu e quando? | Onde isso pode ter impacto? |
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Neste relatório, abordaremos o recente debate sobre os limites de taxas de juros para o crédito consignado dos beneficiários do INSS. Vamos explorar as preocupações levantadas pela Febraban em relação à proposta de redução desse limite e discutir suas possíveis consequências. | Em março deste ano, o Conselho de Seguridade Social reduziu o limite das taxas de juros para o crédito consignado do INSS, diminuindo-o de 2,14% ao mês para 1,70%. Como resultado dessa mudança, os bancos suspenderam as concessões dessa modalidade alegando inviabilidade financeira. No entanto, semanas depois, o limite foi aumentado para 1,97% ao mês, permitindo a retomada das concessões. | A medida em discussão afeta diretamente os aposentados e pensionistas do INSS que dependem do crédito consignado. De acordo com a Febraban, a nova proposta de reduzir ainda mais o limite para 1,91% ao mês pode comprometer a disponibilidade dessa linha de crédito e tornar mais difícil o acesso a ela por parte da população mais carente. |
Por que isso é importante? | O que diz a Febraban? | Conclusão |
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A Febraban ressalta que essa redução coloca a taxa de juros abaixo dos custos atuais enfrentados por alguns bancos que oferecem essa linha de crédito. A entidade afirma que não houve diálogo sobre a proposta e expressa preocupação com os possíveis impactos nas camadas mais pobres da população. Além disso, a falta de tempo para discussão, já que a proposta foi enviada aos bancos apenas um dia antes da reunião do CNPS, indica uma lacuna no diálogo entre o Ministério da Seguridade Social e o setor bancário. | Em comunicado, a Febraban argumenta contra a redução do limite das taxas de juros para o crédito consignado do INSS. A entidade alerta para distorções nos preços dos produtos financeiros e ressalta que cabe a cada instituição financeira decidir se convém conceder crédito consignado aos beneficiários do INSS dentro do novo limite estabelecido pelo Conselho de Seguridade Social. A Febraban também defende uma abordagem mais racional e um maior envolvimento do governo nas discussões relacionadas ao ambiente creditício. | A proposta de redução dos limites das taxas de juros para o crédito consignado do INSS despertou debate e preocupação por parte da Febraban, que destaca os possíveis impactos negativos dessa medida para os beneficiários mais necessitados. Ao analisar todos os aspectos desse assunto, é essencial considerar tanto a viabilidade econômica dos bancos quanto a importância desse tipo de crédito para o consumo familiar. O diálogo entre as partes envolvidas é fundamental para encontrar soluções equilibradas que atendam às necessidades de todos os segmentos da sociedade. |
Com informações do site InfoMoney.