Viúva de Marielle Franco registra queixa-crime contra ameaça de ‘estupro corretivo’

Mônica Benicio, viúva de Marielle Franco e líder do bloco do PSOL no Conselho Municipal do Rio de Janeiro, registrou uma queixa-crime após receber um e-mail ameaçador no dia 22 de agosto. A mensagem continha discursos de ódio e fazia referência a uma possível “violação reparadora” como forma de tentar mudar a orientação sexual de Mônica.

Diante dessa situação angustiante, Mônica formalizou a denúncia na Delegacia para a Repressão dos Crimes Informáticos e convocou uma coletiva de imprensa para se pronunciar sobre o incidente e expressar sua repulsa.

O autor do e-mail se apresenta como candidato a doutor em Psicologia Social na Universidade de Harvard. Em sua mensagem, ele utiliza conceitos ultrapassados e preconceituosos ao afirmar que é possível tratar a homossexualidade feminina por meio de terapia alternativa.

O conteúdo do e-mail é extremamente cruel ao mencionar atos de violência sexual contra mulheres e sugerir que um homem deveria realizá-los para “corrigir” a orientação sexual de uma mulher. O fato de o autor possuir o endereço residencial da vereadora torna a situação ainda mais alarmante.

Mesmo diante dessa ameaça tão perturbadora, Mônica se mantém resiliente e afirma que não desistirá da luta pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBT+. Durante a coletiva de imprensa, ela ressaltou a importância de garantir os direitos das mulheres lésbicas e de reconhecer sua existência e resistência.

Mônica não está sozinha nessa situação, já que outras legisladoras feministas como Bella Gonçalves, Cida Falabella e Manuela d’Avila também têm sido alvo de ameaças semelhantes. No entanto, Mônica está determinada a garantir a segurança de todos os legisladores e a promover a igualdade e diversidade em todas as esferas da sociedade.

Além de registrar a denúncia, a equipe de Mônica promete pressionar a Polícia Civil para abrir uma investigação e identificar o responsável pelo e-mail ameaçador. A vereadora ressalta a importância de medidas efetivas para proteger as mulheres lésbicas e permitir que elas vivam com segurança, sem medo por suas vidas.

Portanto, é fundamental acompanhar os desdobramentos dessa investigação e as medidas tomadas para garantir a segurança das vítimas e punir os responsáveis por ameaças tão graves.

DataDetalhes
22 de agostoMônica Benicio, viúva de Marielle Franco e líder do bloco do PSOL no Conselho Municipal do Rio de Janeiro, recebeu um e-mail intimidante contendo ameaças. A mensagem expressava discursos de ódio e sugeria uma “violação reparadora” como forma de tentar reverter a orientação sexual de Mônica.
Denúncia e coletiva de imprensaMônica formalizou uma denúncia na Delegacia para a Repressão dos Crimes Informáticos e convocou uma coletiva de imprensa para falar sobre o incidente e expressar sua condenação.
Autor do e-mailO autor da mensagem se identifica como candidato a doutor em Psicologia Social na Universidade de Harvard. No e-mail, ele utiliza conceitos desatualizados e preconceituosos ao afirmar que é possível tratar a homossexualidade feminina por meio de terapia alternativa.
Conteúdo do e-mailO conteúdo do e-mail é cruelmente detalhado ao citar diversos atos de violência sexual contra mulheres e sugerir que um homem deveria realizá-los para tornar uma mulher heterossexual. O fato de o autor conhecer o endereço residencial da vereadora torna a situação ainda mais alarmante.
Resiliência de MônicaMesmo diante da ameaça de estupro, Mônica se mantém resiliente e promete não desistir da luta pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBT+. Na coletiva de imprensa, ela ressaltou que as mulheres lésbicas existem, resistem e precisam ter seus direitos garantidos.
Ameaças a outras legisladorasMônica não está sozinha nessa situação, pois outras legisladoras feministas como Bella Gonçalves, Cida Falabella e Manuela d’Avila também têm sido alvo de ameaças semelhantes. No entanto, Mônica está determinada a assegurar a segurança de todos os legisladores e promover a igualdade e diversidade em todas as esferas da sociedade.
Medidas tomadasAlém de registrar a denúncia, a equipe de Mônica promete pressionar a Polícia Civil para abrir uma investigação e identificar o responsável pelo e-mail ameaçador. A vereadora reforça a importância de medidas efetivas que protejam as mulheres lésbicas e permitam que elas vivam com segurança e sem medo por suas vidas.
ConclusãoÉ crucial estar atento aos desdobramentos dessa investigação e acompanhar as medidas tomadas para garantir a segurança das vítimas e punir os responsáveis por ameaças tão graves.

Com informações do site G1.

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