Inflação quase nula não basta; consumidores querem mesmo é deflação nos EUA

O presente relatório analisa a situação atual dos preços nos Estados Unidos, em meio à preparação das famílias para os jantares de Ação de Graças. O custo dos alimentos tem se mantido estável nos últimos meses, enquanto a gasolina apresentou uma redução de 10% em comparação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o valor médio dos produtos presentes no carrinho de compras praticamente não sofreu alterações em relação a um ano atrás.

Apesar da contínua diminuição da inflação, tanto o presidente Joe Biden quanto o Federal Reserve enfrentam desafios relacionados à opinião pública. Isso ocorre porque a queda nos índices inflacionários não reflete em boa notícia para ambos, principalmente diante da realidade incontestável de que os preços continuam mais altos do que antes da pandemia do coronavírus e é possível que permaneçam assim.

Christopher Walker, diretor do Federal Reserve, afirmou recentemente que “a inflação está caindo… mas os preços não estão caindo. Eles simplesmente estão subindo em um ritmo mais lento”. Durante uma conferência de pesquisa, ele ressaltou que muitas pessoas têm a concepção errônea de que os preços voltarão aos níveis anteriores a 2021. No entanto, Walker afirma que isso não acontecerá e é provável que esses preços elevados persistam no futuro.

Em outubro deste ano, os Estados Unidos registraram uma inflação quase insignificante. No entanto, na última terça-feira (14), tanto a Casa Branca quanto o Federal Reserve receberam notícias positivas, já que os dados mais recentes mostraram que os preços em geral não aumentaram entre setembro e outubro. Tal resultado é considerado um alívio raro, pois o contínuo aumento dos preços vem reduzindo o poder de compra do dólar americano em aproximadamente 15% desde o início do mandato de Biden.

Há também razões para acreditar que a inflação possa continuar diminuindo. O aumento recente foi impulsionado principalmente por serviços como seguro automotivo e streaming de vídeo, que provavelmente se tratam de ajustes únicos. Por exemplo, as seguradoras estão aumentando os prêmios para compensar aumentos anteriores no valor dos veículos, cujos preços se estabilizaram posteriormente. Portanto, é possível que esses fatores específicos deixem de afetar a inflação futuramente.

Em conclusão, o cenário atual mostra uma estabilidade nos custos dos alimentos e uma redução no preço da gasolina nos Estados Unidos. Apesar disso, a diminuição da inflação não significou uma queda significativa nos preços. Tanto o presidente Joe Biden quanto o Federal Reserve enfrentam crescente insatisfação pública diante dessa realidade. É importante ressaltar que existem perspectivas de redução contínua da inflação, especialmente em relação a certos setores específicos.

Resumo da Notícia
Situação atual dos preços nos Estados Unidos:
– Estabilidade nos custos dos alimentos
– Redução de 10% no preço da gasolina em comparação ao ano passado
– Valor médio dos produtos no carrinho de compras praticamente não sofreu alterações em relação a um ano atrás
Desafios para o presidente Joe Biden e o Federal Reserve:
– Queda nos índices inflacionários não reflete em boa notícia
– Preços continuam mais altos do que antes da pandemia
– Diretor do Federal Reserve afirma que os preços não voltarão aos níveis anteriores a 2021
Resultados recentes:
– Inflação quase insignificante em outubro
– Preços em geral não aumentaram entre setembro e outubro
Perspectivas de redução contínua da inflação:
– Aumento recente impulsionado por ajustes únicos em serviços específicos

Com informações do site Money Times.

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