ONU afirma que crime de feminicídio é tragédia global de proporções pandêmicas

De acordo com a ONU, o crime de feminicídio é uma tragédia global que atinge proporções pandêmicas. Segundo o especialista Morris Tidball-Binz, a violência sistemática contra mulheres com base em seu gênero está disseminada em todo o mundo. Somente no Brasil, em 2022, foram registrados pelo menos 1.410 casos de assassinato de mulheres, de acordo com o Monitor da Violência.

Essa forma extrema de violência de gênero afeta não apenas mulheres cisgênero, mas também mulheres transgênero. Segundo Morris Tidball-Binz, esses assassinatos motivados por gênero se tornaram uma pandemia global. Infelizmente, muitos países não conseguem garantir a proteção adequada para essas mulheres, expondo-as a riscos mortais decorrentes da violência de gênero.

A impunidade e a violência online são preocupações crescentes

A maioria desses crimes é cometida por parceiros ou ex-parceiros das vítimas e muitos permanecem impunes devido às investigações inadequadas. No Brasil, por exemplo, o relatório do Monitor da Violência aponta que 1.410 mulheres foram assassinadas em 2022 por essa motivação. Além disso, o país lidera as estatísticas de homicídios contra pessoas transgênero na América do Sul e Central, sendo responsável por 33% dos casos na região, segundo a Transgender Europe – TGEU.

Outra questão preocupante é o aumento alarmante do discurso de ódio online direcionado às mulheres. O Anuário de Segurança Pública revela um crescimento de 251% nesse tipo de violência virtual em 2022. Em resposta a essa situação, o Ministério da Mulher lançou a campanha “Brasil Sem Misoginia”, com o objetivo de mobilizar diferentes setores sociais na luta contra o ódio e a violência direcionados às mulheres. A iniciativa inclui parcerias com gigantes tecnológicas como Google, Facebook, Meta e Youtube, buscando combater o discurso de ódio e os assassinatos de mulheres.

Diante disso, fica evidente a urgência de abordar essa problemática global e implementar medidas que garantam a segurança e a dignidade das mulheres. É fundamental que governos, instituições e toda a sociedade atuem em conjunto para combater essa pandemia silenciosa que tira a vida de mulheres diariamente.

Fatos Importantes
No cenário global, o assassinato sistemático de mulheres com base em seu gênero tem gerado um alerta que alcança proporções alarmantes.
Em 2022, o Brasil foi palco de uma cena trágica, com pelo menos 1.410 mulheres assassinadas, conforme relatório do Monitor da Violência.
Esse tipo de feminicídio é uma realidade anual em diversas partes do mundo e afeta não apenas mulheres cisgênero, mas também mulheres transgênero.
Morris Tidball-Binz destaca que esses assassinatos motivados por gênero têm se tornado uma pandemia global.
Grande parte desses crimes são cometidos por parceiros ou ex-parceiros das vítimas e muitos permanecem impunes devido às investigações inadequadas.
O Brasil lidera as estatísticas de homicídios contra pessoas transgênero na América do Sul e Central, registrando 33% dos casos na região.
O Anuário de Segurança Pública revela um crescimento de 251% no discurso de ódio online direcionado às mulheres em 2022.
O Ministério da Mulher lançou a campanha “Brasil Sem Misoginia” em resposta a esse aumento do discurso de ódio online.
A campanha busca combater o discurso de ódio e também os assassinatos de mulheres, contando com parcerias com gigantes tecnológicas.
É fundamental que governos, instituições e toda a sociedade atuem de forma conjunta para combater essa pandemia silenciosa que ceifa vidas femininas diariamente.

Com informações do site ONU News.

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