‘Crimes devem…’, Flávio Dino dispara sobre declarações de ex-Ministro de Bolsonaro

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, respondeu às críticas feitas pelo ex-ministro Almir Pazzianotto sobre uma operação da Polícia Federal envolvendo o General Mauro Lourena Cid. A operação investiga a venda de joias e presentes oficiais.

Pazzianotto afirmou nas redes sociais que Dino cometeu um grave erro estratégico ao permitir a entrada de agentes da Polícia Federal na residência de um general de quatro estrelas. Em resposta, Dino negou uma “entrada forçada” na casa do General Cid e elogiou a ação e o desempenho dos agentes da PF, destacando que todas as suspeitas de crimes devem ser investigadas independentemente se envolvem civis ou militares.

A Operação Lucas 12:2, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, investiga a venda de joias pertencentes ao governo Bolsonaro. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em diferentes cidades.

De acordo com a PF, os valores obtidos com as vendas dessas joias foram convertidos em dinheiro para ocultar sua origem e propriedade. Há indícios de uma associação criminosa ligada ao ex-presidente envolvida nesse esquema, configurando crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

O General Cid, que possui uma longa relação de amizade com Jair Bolsonaro, teria tentado vender as joias recebidas pelo ex-presidente durante viagens oficiais aos Estados Unidos.

A ação da Polícia Federal e as investigações em curso estão relacionadas ao combate às chamadas “milícias digitais”. O Supremo Tribunal Federal está analisando detalhadamente essas atividades ilícitas.

Importância da investigação

A resposta do Ministro Flávio Dino às críticas de Almir Pazzianotto destaca a importância da investigação de todas as suspeitas de crimes, independentemente das pessoas envolvidas. A Polícia Federal desempenhou seu papel com dedicação e seriedade, cumprindo leis e ordens judiciais. As vendas ilegais de joias pertencentes ao governo Bolsonaro são objeto de investigação e podem configurar crimes graves como peculato e lavagem de dinheiro. Tudo isso demonstra a relevância das ações tomadas para combater os esquemas criminosos existentes.

Resumo da Notícia
No último dia 13, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, respondeu às críticas do ex-ministro Almir Pazzianotto sobre operação da Polícia Federal envolvendo o General Mauro Lourena Cid.
O General Cid, pai do Tenente Coronel Mauro Cid e ex-assessor de Jair Bolsonaro, foi um dos alvos de uma operação relacionada à venda de joias e presentes oficiais.
Pazzianotto criticou a entrada de agentes da PF na residência de um general, mas Dino negou “entrada forçada” e elogiou a ação dos agentes, destacando a importância de investigar suspeitas de crimes.
A Operação Lucas 12:2, autorizada pelo STF, investiga a venda de joias pertencentes ao governo Bolsonaro, com indícios de peculato e lavagem de dinheiro.
O General Cid, amigo de Bolsonaro, teria tentado vender joias recebidas pelo ex-presidente durante viagens oficiais aos EUA.
A ação da PF faz parte do combate às “milícias digitais”, sendo analisada pelo STF.
A resposta de Dino destaca a importância da investigação de todas as suspeitas de crimes, independentemente das pessoas envolvidas, e a seriedade da PF em cumprir leis e ordens judiciais.

Com informações do site UOL.

Categorizado em: