Polícia Civil acusa quatro suspeitos pelo homicídio do médico Gabriel Rossi
No dia 17 de agosto deste ano, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul encerrou a investigação sobre o homicídio do médico Gabriel Rossi e formalmente acusou quatro suspeitos pelos crimes.
Bruna Nathália de Paiva, Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana foram oficialmente acusados de duplo assassinato qualificado, com agravantes que incluem tortura e ação que impossibilitou a defesa da vítima.
De acordo com Erasmo Cubas, chefe da Seção Geral de Investigação da Delegacia de Polícia em Dourados, onde o crime ocorreu, o caso já foi encaminhado ao sistema judicial, mas as investigações ainda estão em curso. Cubas mencionou que provas adicionais estão sendo analisadas, como exames feitos em celulares e resultados forenses. Bruna Nathália de Paiva, apontada pela polícia como mentora do assassinato, foi transferida para uma penitenciária feminina em Rio Brilhante.
Enquanto isso, os outros três suspeitos – Gustavo, Keven e Guilherme – permanecem detidos na Penitenciária Estadual de Dourados. Eles admitiram participação no crime e afirmaram ter recebido ordens de Bruna para cometê-lo. Já Bruna optou por ficar em silêncio e declarou que só irá falar no tribunal.
O desaparecimento e a descoberta do corpo
Gabriel Rossi era médico formado recentemente pela Universidade Federal da Grande Dourados e trabalhava em três centros de saúde. Ele desapareceu no dia 27 de julho e seu caso foi registrado como desaparecimento em 2 de agosto. Uma autópsia revelou que a causa da morte foi estrangulamento.
Após uma busca intensa, as autoridades encontraram o corpo do médico dentro de sua residência no dia 3 de agosto, após um vizinho perceber um forte odor vindo da casa. O corpo estava em avançado estado de decomposição, com sinais de tortura, incluindo mãos e pés amarrados com cabos de televisão e carregadores de celular.
Manchas de sangue foram encontradas nas paredes e dentro de sacolas plásticas na residência. Segundo um especialista forense, Gabriel pode ter sofrido por aproximadamente 48 horas ou mais antes de morrer. O crime atraiu atenção nacional.
Dívida e motivação
A investigação concluiu que o motivo do assassinato foi uma dívida de R$500.000 que Bruna tinha com Gabriel, ambos envolvidos em atividades fraudulentas com cartões clonados e saques indevidos de pensões. Diante da ameaça do médico em denunciá-la, Bruna planejou sua eliminação, prometendo pagamentos consideráveis para a execução do crime.
Os suspeitos agora enfrentarão o sistema judicial para responder por seus atos e enfrentar as consequências legais pelos crimes cometidos.
Data | Detalhes |
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17 de agosto | Polícia Civil de Mato Grosso do Sul encerra investigação sobre homicídio do médico Gabriel Rossi e acusa quatro suspeitos pelos crimes |
Investigação | Provas adicionais estão sendo analisadas, como exames em celulares e resultados forenses |
Suspeitos | Bruna Nathália de Paiva transferida para penitenciária feminina em Rio Brilhante; Gustavo, Keven e Guilherme permanecem detidos na Penitenciária Estadual de Dourados |
Caso Gabriel Rossi | Médico formado recentemente pela Universidade Federal da Grande Dourados, desapareceu no dia 27 de julho e foi encontrado morto em sua residência no dia 3 de agosto |
Motivo do assassinato | Dívida de R$500.000 que Bruna tinha com Gabriel, ambos envolvidos em atividades fraudulentas com cartões clonados e saques indevidos de pensões |
Consequências | Suspeitos enfrentarão o sistema judicial e responderão pelos crimes cometidos |
Com informações do site G1.