No Ministério dos Direitos Humanos, esposa de líder do Comando Vermelho reclama sobre funcionamento de scanner corporal em presídios

No Ministério dos Direitos Humanos, durante uma audiência, Luciane Farias, esposa do líder do Comando Vermelho conhecido como Tio Patinhas, reclamou sobre o funcionamento do “scanner corporal” utilizado para a busca de visitantes nos presídios. Ela ressaltou que mesmo com o dispositivo em uso, ainda há problemas na marcação e na entrada de pessoas que não conseguem ver seus familiares detentos. De acordo com Luciane, muitas vezes as famílias que vêm de áreas isoladas enfrentam dificuldades devido à falta de capacitação dos agentes responsáveis pela operação do equipamento.

O “scanner corporal” é um dispositivo similar a um scanner utilizado em aeroportos para revistas de controle aduaneiro. Sua função é substituir as revistas íntimas nas prisões, onde as pessoas eram obrigadas a se despir na frente dos oficiais correccionais. O equipamento escaneia o corpo dos visitantes enquanto permanecem em pé e todos devem passar por essa varredura antes de acessarem os presídios.

No entanto, é importante salientar que em 2019 a instalação desse dispositivo provocou uma rebelião no Presídio Estadual de Canoas, no Rio Grande do Sul. A preocupação com possíveis tumultos é compreensível, mas é essencial garantir a segurança e integridade tanto dos visitantes quanto dos agentes penitenciários.

Luciane Farias já foi condenada por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico de drogas e organização criminosa, mas está recorrendo da sentença enquanto permanece em liberdade. Segundo o Ministério Público Federal, ela desempenhava um papel na área financeira das atividades criminosas de seu marido. Clemilton Farias, o Tio Patinhas, está cumprindo uma pena de 31 anos de prisão na Penitenciária de Tefé.

Outro caso semelhante envolve Fernanda, filha do narcotraficante Fernandinho Beira-Mar, que foi condenada em abril deste ano por facilitar a comunicação com seu pai e membros do Comando Vermelho durante visitas na prisão, transmitindo mensagens codificadas. Esses casos destacam a importância de se evitar qualquer tipo de comunicação não autorizada nos presídios.

Durante as discussões no Ministério dos Direitos Humanos, Luciane Barbosa Farias teve uma reunião com o Secretário Nacional de Políticas Penitenciárias do Ministério da Justiça, Rafael Velasco Brandani Boulos. A criticidade levantada pela Rainha do Tráfico em relação ao funcionamento do “scanner corporal” será avaliada pelas autoridades competentes.

É fundamental garantir que as revistas nos presídios ocorram com eficácia para prevenir a entrada de drogas, aparelhos móveis e outros objetos proibidos. Entretanto, também é necessário que os procedimentos empregados não sejam humilhantes ou causem constrangimentos desnecessários aos visitantes. A busca por um equilíbrio entre segurança e respeito aos direitos humanos é crucial para garantir o bom funcionamento das penitenciárias e proporcionar um ambiente mais seguro para todos os envolvidos.

Notícia
Luciane Farias, esposa do líder do Comando Vermelho, reclama do funcionamento do “scanner corporal” nos presídios
O dispositivo ainda apresenta problemas na marcação e na entrada de visitantes
Famílias de áreas isoladas enfrentam dificuldades devido à falta de capacitação dos agentes responsáveis
O “scanner corporal” substitui as revistas íntimas nas prisões
Em 2019, a instalação do dispositivo provocou uma rebelião no Presídio Estadual de Canoas
Luciane Farias já foi condenada por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa
Fernanda, filha de Fernandinho Beira-Mar, também foi condenada por facilitar comunicação com o pai na prisão
Luciane teve uma reunião com o Secretário Nacional de Políticas Penitenciárias
A eficácia das revistas nos presídios é fundamental para evitar a entrada de objetos proibidos
É necessário buscar um equilíbrio entre segurança e respeito aos direitos humanos

Com informações do site UOL Notícias.

O body scan é um procedimento de segurança utilizado em aeroportos e outros locais de controle de acesso. Ele consiste na utilização de equipamentos que realizam uma imagem digital do corpo da pessoa, com o objetivo de identificar possíveis objetos ou substâncias proibidas que estejam sendo transportados.

Recentemente, a Dama do Tráfico, líder de uma organização criminosa, reclamou publicamente sobre o uso do body scan durante sua estadia no presídio federal. Ela alegou que o procedimento invadia sua privacidade e violava seus direitos humanos.

No entanto, o governo defendeu a utilização do body scan como uma medida necessária para garantir a segurança tanto dos agentes penitenciários quanto dos próprios detentos. Segundo as autoridades, essa tecnologia é fundamental para evitar a entrada de armas, drogas e outros materiais ilícitos nas unidades prisionais.

Apesar das críticas da Dama do Tráfico, o body scan continua sendo amplamente utilizado em diversos países como uma ferramenta eficaz no combate ao crime e na manutenção da ordem pública.

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