Ex-secretário diz que água do rio Grande custará mais para o consumidor

No decorrer da última quarta-feira, durante a sessão legislativa, o ex-secretário ambiental das administrações de Anderson e Piau informou que a extração hídrica do rio Grande resultará em um aumento na cobrança ao consumidor entre R$39 a R$40. Ricardo Lima, convidado pelo vereador conhecido como China, esclareceu que desse montante, R$25 são destinados ao tratamento necessário das águas provenientes desse curso d’água. Infelizmente, devido ao tempo limitado, ele não teve a oportunidade de explicar sua compreensão sobre as alternativas para captação hídrica.

Presidente do Codau contradiz ex-secretário

Porém, durante essa mesma sessão legislativa, o presidente do Codau contradisse as declarações do ex-secretário. José Waldir, com base em seu título de doutor em química, afirmou que o tratamento da água proveniente do rio Grande seria menos dispendioso do que o tratamento da água retirada do rio Uberaba. Ele ressaltou ainda que já se avançou para a fase de discutir opções viáveis ​​para o abastecimento da cidade e destacou que nenhuma observação desse tipo foi feita durante uma audiência pública realizada anteriormente.

Além disso, outra questão relevante ocorreu nesta quarta-feira: um comunicado oficial emitido pela Prefeitura refutou as afirmações feitas por Gleibinho Terra em uma gravação de áudio divulgada previamente. A Prefeitura afirmou que não autorizou nenhum líder político a negociar em nome do governo e alertou que atos dessa natureza não serão tolerados.

Como resultado, Gleibinho Terra foi destituído de seu cargo como assessor especial do presidente da Câmara Municipal durante o programa Porta Voz. Sua demissão ocorreu após essa revelação, que se tornou viral devido à gravidade das informações expostas no áudio.

Além disso, a aprovação do projeto de lei que aumenta as verbas dos vereadores da próxima legislatura para mais de R$20 mil foi alcançada por uma diferença de apenas dois votos. Outros nove vereadores votaram contra esse aumento. É importante observar que Wander, embora presidindo a sessão, não tinha direito a voto, mas também se manifestou contrário à proposta.

Em relação às contas do IPSERV, o cálculo atuarial conhecido indica que o fundo terá apenas mais dez anos de saldo positivo, excluindo os aumentos salariais concedidos neste ano pela Prefeitura. A partir de 2033, espera-se um déficit anual entre receitas e despesas. Em termos financeiros, isso significa que em 2033 o IPSERV será obrigado a começar a utilizar seus recursos investidos devido ao déficit projetado acima de R$3 milhões, podendo chegar a mais de R$10 milhões em 2034 e ultrapassar os R$79 milhões em seis anos. Esses dados estão presentes na recentemente aprovada LDO.

Dessa forma, é essencial considerar as implicações financeiras e ambientais relacionadas à extração hídrica do rio Grande e buscar soluções viáveis para garantir o abastecimento da cidade sem comprometer significativamente o orçamento público.

NotíciaRelatório
Extração hídrica do rio GrandeAumento na cobrança ao consumidor entre R$39 a R$40
Tratamento da águaPresidente do Codau afirma que é menos dispendioso tratar água do rio Grande do que do rio Uberaba
Comunicado oficial da PrefeituraRefuta as afirmações de Gleibinho Terra e destitui-o de seu cargo
Aprovação de projeto de leiAumento das verbas dos vereadores por uma diferença de apenas dois votos
Contas do IPSERVFundo terá apenas mais dez anos de saldo positivo e déficit projetado a partir de 2033

Com informações do site JM Online.

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