Redução da taxa de juros nos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS entra em vigor

A partir desta segunda-feira (21), entrou em vigor a redução da taxa de juros máxima nos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS. A medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Seguridade Social em agosto e publicada no Diário Oficial.

Agora, o INSS estabelecerá as seguintes taxas máximas mensais: até 1,91% para beneficiários tradicionais que têm o valor descontado do salário (antes era 1,97%); até 2,83% para operações realizadas com cartões de crédito e cartões consignados (antes era 2,89%).

Essa redução se justifica pela diminuição da taxa básica de juros, Selic, que caiu de 13,75% para 13,25% ao ano. O Ministro da Seguridade Social e presidente do conselho, Carlos Lupi, ressaltou que essa mudança busca adequar as taxas aos novos patamares da economia.

Vale lembrar que em março o governo havia reduzido o limite para 1,70% ao mês, mas teve que voltar atrás após pressão dos bancos, que suspenderam a oferta dessa modalidade de crédito. No entanto, agora os principais bancos do país – Caixa Econômica Federal, Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander Brasil – continuam operando com créditos consignados mesmo após essa nova redução.

É importante destacar que cada banco aplica suas próprias taxas de acordo com sua estrutura de financiamento e custos de distribuição. Caixa e Banco do Brasil tendem a ter taxas mais baixas por conta da grande quantidade de clientes consignados ligados a eles, o que reduz os custos para adquirir esses clientes.

Diante dessa mudança, algumas dúvidas podem surgir. Algumas delas são: como isso afetará o acesso ao crédito por parte da população de menor renda? E qual é a posição da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em relação a essa redução?

A Febraban se opõe a essa redução, argumentando que o limite máximo está abaixo dos custos que alguns bancos têm para oferecer essa linha de crédito. A entidade considera que essa medida distorce os preços dos produtos financeiros e dificulta o acesso ao produto por parte dos segmentos de menor renda.

Portanto, cabe a cada instituição financeira avaliar se é conveniente conceder empréstimos consignados com as novas taxas estabelecidas pelo Conselho Previdência.

Em resumo, essa redução das taxas de juros máximas nos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS busca adequar as taxas aos novos patamares da economia. Os principais bancos do país continuam operando com esses créditos mesmo após essa nova redução. No entanto, há divergências sobre os efeitos dessa medida no acesso ao crédito por parte da população de menor renda.

Resumo da Notícia
A partir desta segunda-feira (21), entrou em vigor a redução da taxa de juros máxima nos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS.
O INSS estabelecerá as seguintes taxas máximas mensais: até 1,91% para beneficiários tradicionais que têm o valor descontado do salário (antes era 1,97%); até 2,83% para operações realizadas com cartões de crédito e cartões consignados (antes era 2,89%).
Essa redução se justifica pela diminuição da taxa básica de juros, Selic, que caiu de 13,75% para 13,25% ao ano.
Os principais bancos do país – Caixa Econômica Federal, Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander Brasil – continuam operando com créditos consignados mesmo após essa nova redução.
A Febraban se opõe a essa redução, argumentando que o limite máximo está abaixo dos custos que alguns bancos têm para oferecer essa linha de crédito.
Cabe a cada instituição financeira avaliar se é conveniente conceder empréstimos consignados com as novas taxas estabelecidas pelo Conselho Previdência.

Com informações do site InfoMoney.

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