Promotoria do Consumidor combate sites que vendem engajamento artificial em redes sociais
No ano de 2023, o Ministério Público do Consumidor da Cidade empreende uma ação significativa contra a publicidade enganosa em plataformas de redes sociais, como o Instagram. Com um conjunto de 20 medidas, esse órgão busca coibir a venda de serviços que visam aumentar artificialmente a interação nas redes, através da criação de indicadores falsos de consumo, relevância e popularidade.
As investigações revelaram que os acusados oferecem seguidores falsos, curtidas, visualizações, comentários e compartilhamentos fraudulentos. Essa prática tem o objetivo de enganar os consumidores ao criar situações fictícias. Ao fazer uso desses serviços, os consumidores são levados a ter uma percepção falsa da realidade das marcas ou produtos, gerando interação e reputação falsas nas plataformas digitais.
De acordo com a promotora Ana Beatriz Frontini, essa estratégia enganosa pode prejudicar os consumidores ao criar uma imagem distorcida sobre os produtos ou serviços oferecidos. Nesse contexto, as redes sociais tornam-se um meio propício para propagar informações falsas ou distorcidas.
Um exemplo mencionado pela promotora Ana Beatriz é a campanha realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Essa iniciativa visa alertar sobre os perigos de escolher profissionais de saúde baseando-se apenas em informações obtidas nas redes sociais. Acredita-se que muitas vezes essas informações possam ser falsas ou manipuladas, comprometendo a segurança e saúde dos consumidores.
Como parte da ação do Ministério Público, o órgão estabeleceu Termos de Ajuste de Conduta em cinco casos. Esses termos incluem a renúncia da propriedade dos domínios web dos responsáveis pelos sites e a suspensão da oferta desses serviços fraudulentos. Além disso, também ficou acordado que haverá o pagamento de uma compensação social para reparar os danos causados, sendo esses valores direcionados ao Fundo Especial para Reparação de Danos a Interesses Difusos.
Ao longo deste relatório, foram tratadas algumas dúvidas que os leitores possam ter sobre o tema abordado. O texto esclarece as práticas fraudulentas utilizadas por alguns sites, explicando como elas podem enganar os consumidores e distorcer a realidade nas redes sociais. Além disso, aponta um exemplo concreto dessa problemática relacionada à saúde. Por fim, detalha as medidas adotadas pelo Ministério Público para combater essa prática.
Através dessas medidas, espera-se coibir as práticas ilícitas nos meios digitais, protegendo assim os consumidores e promovendo uma maior transparência na publicidade das empresas nas redes sociais. Este é um passo importante no combate à publicidade enganosa e na criação de um ambiente digital mais confiável para todos os usuários.
| Introdução | No ano de 2023, o Ministério Público do Consumidor da Cidade empreende uma ação significativa contra a publicidade enganosa em plataformas de redes sociais, como o Instagram. |
|---|---|
| Explicação e Informações | Investigações revelaram venda de seguidores falsos, curtidas, visualizações, comentários e compartilhamentos fraudulentos. |
| Resumo dos Problemas | Campanha alerta sobre perigos de escolher profissionais de saúde baseando-se apenas em informações obtidas nas redes sociais. |
| Medidas Tomadas | Estabelecimento de Termos de Ajuste de Conduta, renúncia da propriedade dos domínios web e suspensão da oferta dos serviços fraudulentos. |
| Dúvidas e Questões Respondidas | Esclarecimento sobre práticas fraudulentas, impacto na percepção dos consumidores e exemplo relacionado à saúde. |
| Conclusão | Medidas visam coibir práticas ilícitas, proteger consumidores e promover transparência na publicidade nas redes sociais. |
Com informações do site mpsp.mp.br.