O país para onde você ia entrou em guerra? Saiba como cancelar a viagem

Israel e Palestina estão envolvidos em um conflito humanitário desde o dia 7 de outubro. Com o grupo Hamas controlando a Faixa de Gaza, a região do Oriente Médio tem gerado dúvidas para os turistas que tinham planos de visitar esses destinos populares, especialmente para aqueles interessados em turismo religioso. Até agora, mais de 7.000 pessoas perderam suas vidas e cerca de 22.000 ficaram feridas.

Diante dessa realidade, muitos viajantes se questionam sobre as medidas que podem tomar para evitar perdas econômicas. Para esclarecer o assunto, o Metrópoles consultou especialistas em direito do consumidor.

O primeiro passo é avaliar a segurança e a conveniência da viagem planejada. Em seguida, é crucial entrar em contato com a companhia aérea ou agência de viagens responsável pela compra dos bilhetes e solicitar a suspensão do voo.

Mas afinal, é possível viajar para países envolvidos em guerras? Sim, desde que o espaço aéreo e as fronteiras terrestres estejam abertos ao trânsito de pessoas e ao transporte comercial.

Daniela Barcellos, professora de direito do consumidor da UFRJ, explica que legalmente um período de guerra é considerado uma situação de “força maior”. Durante a pandemia da Covid-19, várias restrições foram impostas às viagens comerciais. No entanto, em tempos de guerra, o espaço aéreo é frequentemente fechado ou restrito por tempo indeterminado para garantir a segurança dos voos.

Portanto, para os turistas que planejavam visitar Israel e Palestina durante esse período tumultuado, é importante avaliar a conveniência da viagem e entrar em contato com as empresas responsáveis pelos bilhetes para buscar orientações e possíveis medidas. É essencial compreender que viajar durante um estado de guerra implica riscos adicionais e restrições significativas podem ser aplicadas ao transporte aéreo.

As imagens relacionadas ao conflito mostram os escombros de prédios residenciais após ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, além de equipes palestinas de serviços emergenciais resgatando vítimas desses ataques. Também é possível ver pessoas segurando bandeiras palestinas em protesto contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza na Embaixada de Israel, localizada em Amã, Jordânia.

Essas imagens ilustram a situação caótica atual e reforçam a importância dos turistas considerarem cuidadosamente seus planos de viagem diante do cenário instável na região.

Resumo da Notícia
TítuloRelatório sobre a situação dos turistas em Israel e Palestina
ConflitoDesde o dia 7 de outubro, Israel enfrenta um conflito com o grupo Hamas na Faixa de Gaza.
Número de vítimasMais de 7.000 pessoas já perderam suas vidas e cerca de 22.000 ficaram feridas até agora.
Direitos dos turistasEspecialistas recomendam avaliar a segurança da viagem e entrar em contato com a companhia aérea ou agência de viagens para suspender o voo.
Possibilidade de viajarÉ possível viajar para países envolvidos em guerras desde que o espaço aéreo e as fronteiras estejam abertos.
Riscos e restriçõesViajar durante um estado de guerra implica riscos adicionais e restrições significativas podem ser aplicadas ao transporte aéreo.
ImagensEscombros de prédios em Gaza e protestos contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza.

Com informações do site Metrópoles.

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